O QUE FAZER ?

Esta zona  vai funcionar como um "fórum" onde vou tentar responder da melhor maneira possível ás vossas questões e aos assuntos que me pedirem para falar. Não sou a voz da razão nem creio que alguém o seja, será apenas o sitio onde partilharei as ferramentas mentais e emocionais que adquiri ao longo destes anos de desenvolvimento pessoal, e darei o meu ponto de vista e vou tentar mostrar-vos da melhor maneira que sei a forma mais eficaz de resolverem certos assuntos. Sintam-se á vontade para partilhar comigo assuntos que gostavam que eu abordasse aqui (sejam medos, coisas que sintam que são limitantes no vosso desenvolvimento, questões que queiram resolver e sintam alguma dificuldade ou não tenham as ferramentas certas para o fazer). Mais uma vez, não tenho a verdade nas mãos, mas farei tudo o que estiver ao meu alcance para partilhar convosco as ferramentas que acho que podem ser úteis na vossa vida e que têm sido na minha. Espero conseguir ajudar-vos e colocar ao vosso dispor as ferramentas certas. 

Ficarei muito grato por partilharem comigo o vosso feedback e enviarem as vossas questões  ( no fundo da página terão as minhas redes sociais ao vosso dispor para me enviarem qualquer questão que tenham e sugerirem qualquer assunto que gostassem que eu abordasse aqui no blog )  :)  

O que fazer com a frustração ? 

Este é um dos sentimentos mais comuns criados pelo ser humano, e é o limitador de muitos de nós, mas vamos começar por decifrar este sentimento. O que é a frustração e quando a sentimos ? A frustração, para ser resolvida e vista como algo positivo tem que ser bem compreendida. A frustração é um sinal para mudarmos a nossa estratégia, nada mais nada menos que isto. Quando sentimos frustração ? Quando os resultados demoram muito a chegar, quando não alcançamos algo que achávamos que devíamos alcançar, quando algo não está a correr como queríamos ... e muitas outras situações nos levam a isto que chamamos de frustração. Como mudar a nossa visão e como alterar a forma como vemos este sentimento ? E, se da próxima vez que sentires que algo para o qual trabalhas muito, está a demorar mais do que querias a chegar e sentisses a frustração em ti ficasses feliz ? SIM, FELIZ! Feliz porque é um aviso, porque é um sinal a dizer-te para alterares a tua estratégia. Se aprenderes a lidar com a frustração da maneira correta, nada mais te consegue travar, porque mesmo que no momento crítico dessa frustração não encontres a estratégia certa para alcançares o teu objetivo, sabes que não o estás a fazer da maneira correta, mas existem muitos outros caminhos para chegar lá. 

A principal preocupação quando sentimos algo que queremos evitar, é fazer exatamente o contrário, deixar esse sentimento "habitar" em nós, até que entendamos a mensagem que ele nos quer transmitir, e a partir do momento em que reconhecemos a mensagem que ele nos trás, fazemos uma lista de todas as coisas que podemos fazer para alterar a forma como nos sentimos. Aquilo que puserem na vossa lista para vos fazer sentir melhor pode ser ler, dançar, meditar, fazer desporto ... aquilo que vos faz bem e sabem que em qualquer momento vos fará sentir melhor do que o que estão. Temos que REaprender a lidar com as nossas emoções, temos que aprender a olhar para nós, a ler os sinais e a decidir o que queremos e o que não queremos sentir. No inicio pode parecer um processo complexo, mas não há nada mais simples, mais libertador e mais bonito do que compreendermos aquilo que sentimos. Peço-vos que levem as vossas emoções a sério, respeitem-se seriamente, porque a partir do momento em que se respeitarem não vão permitir que mais nenhum sentimento vos limite. Todas as emoções negativas que sentimos ao longo da vida é um sinal de crescimento e de evolução mas apenas vocês podem tomar uma atitude e comprometerem-se a fazê-lo. Sintam-se á vontade para colocar as vossas questões :) 

O que é não ser ninguém e o que fazer com o medo de não "ser ninguém" ? 

Recentemente fiz um inquérito com algumas questões mais pessoais, uma das questões era "qual é o teu maior medo ?". Muitas pessoas responderam dizendo que o seu maior medo era o de "não ser ninguém", mas o que é realmente ser alguém ? Aliás, melhor ainda, o que é Ser ? São tão poucos aqueles que São na realidade ... mas, não existe alguém que não seja ninguém. 

Este foi um medo que me acompanhou durante muito tempo, mas antes de vos explicar como é que o aceitei e o mandei embora, vou-vos falar do insight que me levou a persistir tanto neste medo. Um dia estava a passear nas ruas de Lisboa e encostado a uma parede de um prédio estavam um conjunto de amigos sem-abrigo a falar e a rir, e nesse momento não consegui olhar para eles com pena, mas olhei com amor e de uma maneira mais profunda do que alguma vez tivera olhado. Nesse preciso momento perguntei-me a mim mesmo : " é isto que é não ser ninguém ? É este o teu medo ? " Porque na base, aquilo a que associamos a ser alguém é criar família, ter dinheiro para a sustentar, um emprego que nos dê uma boa quantidade de dinheiro, o estatuto a que associamos esse emprego e tudo o que roda á sua volta, e os materialismos a que estamos habituados... 

Foram poucos os adultos que até hoje vi com sorrisos e risos tão genuínos quanto aqueles que vi no rosto daqueles homens. Naquele momento pareciam as pessoas mais felizes do mundo, numa rua onde todos pareciam apressados para ir para um trabalho sem qualquer felicidade. Observando as duas realidades, estes homens que a sociedade vê como não sendo ninguém, os "ninguéns" pareciam as pessoas mais felizes do mundo e as pessoas ditas de sucesso ou os "alguens"  não apresentavam qualquer sintoma de felicidade perante o estatuto de sucesso que por tanto lutaram. E a pergunta surge mais uma vez " o que é realmente não ser ninguém ?" Nada na vida tem significado a não ser aquele que lhe damos na nossa mente, e se queremos viver livres destes medos e destas inseguranças, temos que aprender a mudar estes padrões de pensamento. Não precisamos de um curso ou de um cargo superior numa empresa para sermos "alguém", porque na verdade nós todos nascemos a ser e a saber como ser alguém. Todos nascemos com um propósito maior do que aquele que achamos que temos, e o ser alguém é uma questão mais cultural e social do que pessoal. Não há tempo de ser alguém, não há emprego que diga que somos alguém, não há dinheiro que pague o sentimento do propósito. O "ser alguém" é agora, neste exato momento, quando olhas para ti e amas e respeitas a pessoa que és, em que decides que queres Viver e não sobreviver. É a partir do momento que decides que não vais fazer mais nada que te prejudique, seja fisicamente, emocionalmente ou mentalmente que começas a sentir-te "alguém", porque na verdade já o és desde que nasceste. O momento da decisão é agora e só tu te podes dar ao luxo de viver uma vida de sucesso ... não aquele sucesso a que a sociedade nos habituou, falo do verdadeiro sucesso. A partir do momento em que nos tornamos conscientes, seja de que assunto for, a nossa visão acerca desse mesmo assunto torna-se mais clara e a mudança acontece. 

Sintam-se á vontade para colocar as vossas questões :) 


O que fazer com o medo do desconhecido ? 

Para sabermos como lidar e como tirar qualquer medo da nossa vida temos, antes de tudo, descobrir a base do medo, a sua raiz. Todos os medos são criados por nós e todos eles são influenciados pelo nosso sistema de crenças e por tudo aquilo a que associamos prazer e tudo aquilo a que associamos dor. Temos medo do desconhecido porque associamos dor a tudo aquilo que não conhecemos, porque em alguma altura da nossa vida tivemos que partir para o desconhecido ou decidimos ir em busca do desconhecido e não correu como esperávamos, e a partir daí limitámos a nossa própria existência ao conforto. Quantas pessoas á nossa volta deixaram um objetivo ou um sonho passar ao lado porque tinham medo do desconhecido ? Quantos de nós deixámos passar oportunidades com medo do desconhecido ? Não precisa de acontecer nada na nossa vida para que haja esta associação de dor ao desconhecido e prazer ao conforto mas pode ser um exemplo tão simples quanto o de uma criança que é obrigada a mudar de escola e não tem uma experiência agradável na nova escola, ou não se identifica com os novos colegas. Quanto tempo mais pretendem permitir que o medo do desconhecido delimite o vosso desempenho na vida e limite cada decisão que fazem ? 

Foi a partir do momento que associei prazer ao desconhecido que comecei a sentir a verdadeira liberdade, aliás, foi a partir do momento que deixei de ter medo do desconhecido que ganhei a coragem para criar este site e expô-lo desta maneira. O medo do desconhecido é aquela vozinha dentro da nossa mente que nos diz que é melhor não porque algo pode correr mal, alguém te pode magoar, alguém te pode criticar ...

Sentimos a verdadeira liberdade quando começamos a tomar cada decisão com base nas nossas verdadeiras vontades, com base naquilo que queremos, e não com base no que devo fazer para não ser criticado e não ser "mal visto" pelas outras pessoas. Nós, como seres humanos, temos uma forte tendência para nos agarrarmos mais ás experiências negativas do que ás positivas, mesmo que tenham existido mais positivas do que negativas, e existe uma forma muito simples de mudar isto. 

Da próxima vez que sentirem medo do desconhecido e estejam reticentes quanto á vossa decisão, avaliem aquilo que estão a sentir e escrevam num papel o PIOR que vos podia acontecer se decidissem arriscar, de seguida escrevem aquilo a que chamo "perguntas fortalecedoras", e que é o seguinte : O que há de tão importante nisto ? Quão importante é esta critica que tanto receio ? 

Depois de uma pequena reflexão e de escreverem um pouco acerca do que há de tão importante naquilo que vos pode acontecer vão-se rir e vai ser um processo divertido, porque vão sentir um romper de um padrão de pensamento que nunca tinha sido rompido antes. Não só parece como é bastante simples, mas tem resultados incríveis, e se tornarem isto um hábito vão ter mudanças drásticas. 

Sintam-se á vontade para colocar as vossas questões :) 

O que fazer para encontrar o meu propósito ? 

Uma das maiores dificuldades, que qualquer individuo enfrenta durante a sua existência é a descoberta do seu propósito. O que é o propósito ? O propósito é a razão pela qual viemos ao mundo, e todos viemos experienciar algo diferente e algo único, e essa, na minha opinião é a verdadeira magia da vida e de toda a nossa existência.

O propósito não tem que ser algo complexo, pode ser fazer rir os que estão á nossa volta , pode ser partilhar a forma como me sinto no mundo, através da música, da pintura, da escrita ou outra forma de expressão, e desta forma para os que sentem o mesmo que eu não sentirem que estão sozinhas. Se eu tivesse que descrever o que significa o propósito em poucas palavras diria que é aquilo que cada um de nós se sente genuinamente feliz a fazer e é benéfico para nós e para os que estão á nossa volta. 

Todos temos um propósito. O teu propósito só pode ser vivido por ti, porque não existe ninguém igual a ti nem nunca vai existir, portanto o propósito é algo único e genuíno, só tu podes ser responsável por ele. Mas ser responsável é saber que sendo algo tão único e genuíno, só pode ser revelado de forma espontânea,  natural e descontraída, não é algo que possamos procurar horas a fio, apressados ou em stress porque ainda não o descobrimos, ele está dentro de cada um de nós,  á espera do momento certo para se revelar, e para todas as pessoas que ainda não descobriram o seu propósito, o essencial é reconhecerem que têm á sua espera algo muito maior e muito mais profundo do que alguma vez imaginaram, acho que a forma mais bonita de viver é aproveitar o processo, e tenham ou não descoberto o vosso propósito confiem sempre. O propósito é algo que vai dando sinais, até se tornar parte do nosso dia a dia quase sem darmos por ele. O propósito de cada um de nós é vivido agora mesmo, aliás, se quiserem descobrir o vosso propósito podem fazer esta pergunta a vocês mesmos: O que é que posso fazer agora, neste exato momento, que me dê um prazer enorme e a força que preciso para ultrapassar qualquer coisa que possa acontecer, e ainda beneficiar os outros ? 

Sintam-se livres para partilhar as vossas questões :) 

O que fazer para aumentar a minha auto-estima ? ( parte I ) 

Auto-confiança... o grande travão para muitas pessoas á volta do mundo. O que é a auto-confiança ? Sentir-mo-nos confiantes em nós mesmos, surja o que surgir, aconteça o que acontecer. Assim como muitos de nós confiam numa entidade superior, num Deus, no Universo ou mesmo numa entidade iluminada com todas as forças e com toda a convicção, porque é que não é tão fácil e tão automático sentir-mos essa confiança em nós ? Para existir confiança tem que existir amor ... não é possível sentires-te confiante se não amares o teu corpo, se não amares e respeitares a tua pessoa. No inquérito que fiz recentemente, na penúltima questão " o que sentes que limita mais a tua evolução ?" mais de 50% das pessoas responderam baixa auto-estima ou falta de confiança com o corpo. Tudo em nós está interligado de forma muito mais profunda e direta do que imaginamos, primeiro vamos ver como é que podemos mostrar respeito pelo nosso corpo : eu gosto de olhar para o meu corpo como um templo, e tudo se torna mais fácil quando o fazemos desta maneira. Quando vocês pensam num templo pensam em algo grandioso, que merece toda a vossa atenção e cuidado, certo ? O corpo é exatamente assim que deve e tem que ser visto. Respeitarem-se é, sobretudo, respeitarem o vosso corpo, ou seja, tudo o que comem, tudo o que bebem, tudo o que dizem, tudo o que fazem e tudo o que não fazem. Ouço muitas pessoas a queixarem-se do seu corpo e a dizerem que não gostam dele. Primeira questão : o que fazem para amar o vosso corpo ? Põem-no em movimento todos os dias ? Exercitam-no ? Fazem caminhadas ? Comem legumes, fruta e tem cuidado para não exagerar no açúcar, no glúten e em tudo o que é mais pesado e faz mal ao corpo ? Têm cuidado com aquilo que dizem a vocês mesmos e aos outros ? Não alimentam sentimentos e emoções negativas ? 

A partir de hoje o vosso corpo é o vosso templo e vocês têm a responsabilidade de o manter ativo, forte, saudável e deixarem-no livre de todas as emoções que o prejudicam ... a ele e a vocês. Já repararam que o nosso corpo é o centro ? Não no sentido estético e vaidoso, mas no sentido funcional, mental e emocional. A partir do momento em que mantêm o corpo ativo ganham energia para o vosso dia, ao comerem legumes, fruta e coisas leves, que vos nutram e deem exatamente ao corpo o que precisa, o vosso humor muda e sentem o corpo mais leve ... tudo aquilo que fizerem ao vosso corpo sentirão em tudo o resto e existem inúmeras ferramentas para tornar todo este processo mais simples. A partir do momento em que começarem a cuidar do vosso corpo como ele merece sentirão mudanças gigantescas. Eu falo por mim ... há 1 ano estava desmotivado e não quis fazer nenhum tipo de desporto, mesmo com todas as ferramentas achava que não ia fazer diferença nenhuma, mas ao mesmo tempo sentia que estava a desrespeitar o meu corpo, estava a ficar com peso a mais e estava a começar a sentir-me sem vontade de fazer nada. Foi então que decidi começar a ler um livro de Tony Robbins que me deu toda a informação e toda a coragem que precisava para mudar isto. No principio achei um exagero e pensava " como é que todas as áreas da minha vida vão mudar apenas mudando a minha rotina e começando a fazer desporto diariamente ?" A verdade é que a partir do momento em que comecei a fazer desporto tudo na minha vida mudou ... a minha relação com os meus amigos, a forma como via a escola, a forma como me sentia desde que acordava até que me deitava ... TUDO mudou! Cuidar do nosso corpo e respeitá-lo é uma atitude e é um compromisso que temos que assumir JÁ. Nós, seres humanos, achamos que temos que estar preparados e ter uma preparação para as coisas que acontecem e fazemos na nossa vida, mas o tempo é algo muito relativo e adiar algo tão promissor e tão importante é algo que não devemos fazer. O tempo é agora e o teu templo não espera. Se queres ganhar a auto-confiança que precisas começa por respeitar e amar o teu corpo, é aqui que vais demonstrar o quão te amas e te respeitas a ti mesmo. E atenção, isto é um processo contínuo, não pode ser algo temporário. É um compromisso a tempo inteiro, não podes estar á espera de cuidar do teu templo durante 5 ou 6 meses e depois começas a gostar de o ver e começas a sentir-te melhor contigo e achas que podes parar com o desporto por uns tempos ... NÃO. O compromisso que estás prestes a assumir é a tempo inteiro ... não precisas de treinar todos os dias como é obvio, podes começar por treinar 3 vezes por semana e passado umas quantas semanas passar para 4/5 vezes por semana ... até sentires que estás a dar o teu máximo e estás a conseguir ser rigoroso contigo mesmo ...! Em breve falarei da segunda parte do nosso processo!! 

Sintam-se livres para partilharem as vossas questões :)

O que fazer para aumentar a minha auto-estima ? ( parte II ) 

Agora vamos descobrir o que podemos fazer emocional e mentalmente para aumentar a nossa auto-estima. A parte física é importantíssima mas todos sabemos o quão essencial é o equilíbrio emocional e mental. Nós, jovens, temos uma tendência e um chamamento permanente para a distração e para o entretenimento, quer seja virtual ou físico ( como é o exemplo do álcool, das drogas e da agitada vida social ), e é fundamental começarmos a travar a nossa fuga da auto-observação. Quantas vezes por dia estão sozinhos, sem nada nem ninguém á vossa volta, apenas a Ser ? Uma das coisas que eu considero que mais contribui para o nosso equilíbrio mental é a meditação ... ninguém nos ensina a meditar e muitas vezes, quando começamos a meditar o que acontece é revelar-se uma frustração inicial por não ser algo fácil e, de todo, instantâneo. Mesmo com 19 anos, e com um processo de meditação constante desde os 15 descubro sempre algo novo por resolver dentro de mim, algo que eu sei que não me faz bem e me tira qualidade de vida, aquilo a que chamamos "bagagem". Todos nós trazemos uma bagagem do passado, da nossa vivência, e maior parte das vezes o que acontece é trazemos uma bagagem em que 90% são coisas que não só não acrescentam nada á nossa vida, como nos tiram tranquilidade e paz. Percebi que todas as pessoas que me pediram conselhos de como podiam começar a meditar tinham uma ideia errada do que é meditar. Meditar é estarmos connosco mesmos, sem máscaras, sem medos ... meditar é um processo que nos permite através da respiração atingir um estado de profunda paz e lucidez. A meditação permite-nos fazer uma limpeza emocional e mental, desde as mais pequenas coisas da vida ás maiores ou aquelas que achamos que são mais limitantes. Meditar é um hábito que a partir do momento em que começa a ser praticado, deixamos de saber viver sem ele ... porque a partir do momento em que experienciamos a sensação de leveza que habita em nós depois de uns meros minutos de meditação, nada mais parece importar, sentimos que tudo se une de forma perfeita. Eu gosto de associar o processo de meditação a blindarmos o nosso ser ... criarmos uma bolha á nossa volta, e essa bolha começa a ficar cada vez mais forte, a cada dia que passa as coisas que nos afetam começam a ser menos, começamos a controlar tudo aquilo que nos afeta e passamos a ser nós a dar permissão ao que ocupa a nossa mente. 

A meditação é um pilar fundamental para o equilíbrio mental e emocional. Para todos aqueles que querem começar a meditar vou deixar aqui alguns conselhos : 

 - não comecem por tentar meditar mais de 10 minutos, experimentem começar por meditar    entre 5 a 10 minutos, e tentem ser rigorosos, tentem ser consistentes e meditar todos os dias, e a partir do momento em que começarem a sentir uma maior facilidade vão aumentando o tempo de meditação gradualmente,  chegará um momento em que o tempo passará sem que notem e ficarão 30/40 minutos em meditação. É um processo que leva tempo e têm que se entregar e confiar a 100%. 

- em relação á respiração, inspirem e contem até 5, e expirem e contem até 5, fazem este processo de inspirar e expirar 10 vezes, e a partir daí vai-se tornando automático, esta respiração fará com que se vão sentindo cada vez mais relaxados. Tentem manter assim a respiração, do inicio ao fim da meditação.  

- o ideal é meditarem de manhã, mas se não for possível façam-no á hora que vos der mais jeito e seja acessível para vocês. Importante Antes de meditarem desliguem o som no telemóvel, não encham a vossa mente com nada que não seja necessário ( por isso de manhã, ser a hora ideal para meditarem ) , e meditem num sitio onde se sintam confortáveis e onde ninguém vos interrompa. 

- no princípio é mais fácil meditar ao ouvir "ondas", podem ser ondas do mar, mas neste caso eu prefiro e aconselho sempre ouvirem ondas alfa, e está mais do que estudado que são ondas que alteram a nossa frequência cerebral e permitem-nos uma maior concentração e relaxamento. É uma grande ajuda e faz com que se consigam abstrair do que vos vai passando pela mente de forma muito mais rápida e eficiente. 

- em relação á postura,  manter as costas o mais direitas possível, as pernas á chinês, ou outra posição confortável, as mãos apoiadas nos vossos joelhos. É uma posição que ajuda no relaxamento dos músculos e no foco. Manter  os olhos fechados, torna mais fácil o processo, e quando estiverem a acabar a meditação abram os olhos e permanecem uns poucos minutos assim. 

- quando estiverem na fase final da meditação, depois de abertos os olhos, incluam um momento de gratidão, é uma das emoções mais fortes, enriquecedoras e mais poderosas que temos o privilégio de sentir. Agradeçam por tudo aquilo que sintam que devem agradecer; pessoas  que fazem ou fizeram parte da vossa vida, situações, uma entidade superior, se assim o entenderem e fizer sentido para vocês. 

PS : Não se frustrem perante dificuldade em abstrair-se, é completamente natural haver dias em que sentem uma maior facilidade em abstrair-se do que noutros, mas sejam persistentes e pensem nos benefícios que esta observação vos trará. É uma técnica que vos vai ajudar a encontrar respostas para questões que necessitam de resolver,  traz uma maior lucidez e uma visão diferente das situações que venham a enfrentar, e proporciona-vos um auto-controlo que nunca antes sentiram, e acima de tudo vai permitir com que se conheçam e respeitem cada vez melhor. 

Quando começarem a praticar meditação vão perceber a quantidade de lixo emocional e mental que traziam, e vos garanto que nunca mais vão querer andar com esse lixo ás costas. Nós temos o terrível hábito de absorver tudo e nunca pensamos em nos libertar de carga, e o que a meditação vos vai dar é um filtro, um espaço, um tempo só vosso e uma sensação de libertação. Tudo aquilo que traziam na mochila vai ficando para trás e vão sentir a vossa visão a ficar cada vez mais nítida. 

Nunca é tarde para começar a meditar, e é um processo que TODOS devíamos praticar. Alguns países mais atentos á nossa qualidade de vida emocional,  como a Finlândia, já integraram a meditação na educação oficial desde o pré-escolar, assim devia ser em todo o mundo, é uma base fundamental na nossa vida, é um espaço que todos devemos ter e criar.  

O que fazer quando sinto que devia estar onde não estou ?


Acho que todos nós já sentimos que não estamos onde deveríamos de estar, ou seja sentimos que já devíamos estar numa outra fase do processo, estamos atrasados. No meu caso,  esta foi uma sensação que me acompanhou durante muito tempo ... Uma das melhores aprendizagens que tive até agora, através de uma ferramenta especial, foi a de aprender a aceitar a fase em que me encontro, seja ela qual for.  A principo resisti,  parecia que nada me podia fazer sentir melhor e parece que nada me pode fazer aceitar o meu processo, mas na verdade sentir esta aceitação é muito mais fácil do que parece. Este sentimento era muito recorrente na minha vida e eu não percebia o que é que estava a fazer de errado, e a minha pergunta era sempre " porque é que eu ainda estou aqui ? Porque é que não evolui  tanto como eu queria ou devia ? " Percebi que todas as perguntas que me fazia eram enfraquecedoras,  não alteravam em  nada o meu estado de espírito , pelo contrário, só me  mantinham  no registo de vítima. Não aceitar o nosso presente significa não aceitar o nosso futuro, imaginem que o presente e o futuro são duas pessoas distintas ... acham que o futuro vos vai aceitar  se não eceitarem o vosso presente ? Só vão evoluir e só vão sentir que estão no processo que tem de estar, quando aceitarem o presente exatamente como é e aprenderem a desfrutar e retirar toda a aprendizagem que vos traz. 

A ferramenta que falo que me ajudou a ultrapassar este bloqueio são as perguntas fortalecedoras que vieram substituir as enfraquecedoras que me refiro em cima. Da próxima vez que sentirem que não estão onde deviam , ou qualquer outra coisa que não queiram sentir, em vez de fazerem perguntas como aquela que falei há pouco, encontrem perguntas que vos ajudem a resolver o problema, que vos obriguem a mudar de estratégia. Escrevam numa folha : " O que é que posso fazer para aceitar o presente ?" E escrevam todas as razões que têm para que se sintam gratos. 

E escrever porquê ? Porque quando escrevem tudo se torna mais intenso e mais real, é como se a vossa mente fosse assumindo aquela informação automaticamente. Há uns dias li um livro que relata uma entrevista entre um jornalista Italiano e o Papa Francisco, e há uma parte do livro onde o Papa fala muito acerca da aceitação do presente, e refere que esta aceitação passa muito pela gratidão que sentimos pelo presente. Uma das formas que eu encontrei para aceitar cada fase que a vida me oferece, foi ver esta coisa a que chamamos vida,  uma dádiva e cada coisa pela qual podemos agradecer é um "bónus". A partir do momento em que a gratidão permanece na nossa vida, ver o dia de hoje como uma dádiva torna-se algo automático e natural, e a partir daí vais aprender a aceitar cada fase da vida, porque na verdade tudo pelo que passamos é necessário e é exatamente assim que tem que ser. Quando nos falam neste tipo de ferramentas, muitas vezes pensamos que são coisas tão obvias que não podem resultar, mas a verdade é que parecendo e sendo tão obvias nunca as utilizamos e acabamos por, muitas vezes, viver uma vida inteira sem saber aceitar o presente. Aceitação é a chave para muitas das nossas questões mentais ... fomos habituados e educados que temos e devemos sempre alcançar algo mais e estar onde não estamos, vivemos numa sociedade muito ansiosa onde todos os dias nos convidam a olhar para o dia de amanhã e nunca para o dia de hoje. Ninguém nos ensina a viver, temos que ser nós a querer desfrutar disto, temos que ser nós a querer sentir cada passo do processo, sem medos e sem ansiedades. Temos que aprender a olhar para a vida com outros olhos e a aceitar cada fase do processo. 

A partir do momento a que tive acesso a toda este informação e a estas ferramentas nunca mais senti que devia estar onde não estou, aprendi a ser grato por tudo o que tenho e sou hoje. Esta frase vai parecer um pouco cliché mas a verdade é que não sei e ninguém sabe o dia de amanhã ,e é a única motivação que preciso para querer viver uma vida cada vez mais livre a cada dia que passa, longe de medos e inseguranças, longe da prisão da mente e dos condicionamentos a que esta nos habitua. A partir do momento em que sentirem a verdadeira aceitação do processo vão sentir que tudo evolui e não vão ter consciência do tamanho dessa evolução. Só vão passar á fase seguinte quando perceberem que estão exatamente onde têm que estar neste preciso momento. 

Sintam-se livres para partilharem as vossas questões :)

O que fazer quando me sinto ansioso/a? 

Ansiedade é uma emoção que podemos sentir em várias situações, dependendo muito dos nossos traumas, da nossa história e de vários factores, mas aquilo em que nos devemos focar quando nos sentimos ansiosos é o momento e a situação que nos faz sentir assim, e a partir daí tentar perceber ao que é que associamos a tal situação que nos faz sentir assim. No meu caso, sempre que sabia que iria ser avaliado, fosse na escola ou a nível desportivo, sentia-me muito ansioso, sentia o corpo a fraquejar e sentia-me tonto. Quando a minha mãe se apercebeu disto ajudou-me a perceber o que é que podia ter acontecido quando era mais novo que me fez associar o facto de ser avaliado a algo negativo, e descobrimos que eu assumi internamente que falhar era mau e desde muito novo que assumi um medo enorme de errar, associado á possibilidade de não ser aceite. 

Somos nós quem decidimos a forma como a nossa vida se desenvolve, dependendo do modo como olhamos para ela, e enquanto este medo fez parte da minha vida, como eu achava que por falhar não era merecedor de respeito, isso passava para as outras pessoas e acabou por ter um impacto negativo durante algum tempo. A ansiedade é, nos dias de hoje, uma das emoções mais comuns no dia a dia do ser humano.

 A lista de que vos falei noutros textos é muito útil também quando se sentem ansiosos. É essencial descobrirem aquilo que vos faz sentir ansiedade e obrigarem-se a ir em busca dessas situações, porque isso vai fazer com que se familirizem com a situação e se sintam obrigados a arranjar forma de não sentir a ansiedade, por exemplo, a forma que eu arranjei de não me sentir ansioso quando ia ter um teste foi respirar fundo durante alguns minutos e ir dizendo para mim uma frase que me fazia sentir calmo e confiante, e escrever o que estava a sentir e o era tão importante para me sentir assim. Mais uma vez, a meditação é essencial neste processo, quando vocês meditam estão a exercitar o cérebro e a encontrar uma calma que não encontram de nenhuma outra forma, mas a meditação permite-vos ganhar uma lucidez e uma visão que, no vosso dia a dia, vos vai ajudar a olhar para estas situações ( e muitas outras ) com outros olhos. A partir do momento em que meditar se torne um hábito, estes momentos de ansiedade reduzem bruscamente, porque a vossa mente vai usar a meditação para vos trazer a paz que precisam nesse momento de ansiedade e vai tentar arranjar maneira de vos ajudar. Escrevam aquilo que sentem quando estão ansiosos e os vários pensamentos que vos passam pela mente, respirem fundo durante uns minutos, façam algo que vos faça bem e seja possível fazerem-no quando não estão em casa.

É necessária uma nova visão da nossa parte, não podemos continuar a suprimir emoções durante uma vida inteira, e hoje já temos imensa informação acerca da influência das emoções na nossa mente e no nosso corpo. Temos que começar a levar a sério aquilo que sentimos, e não permitir que essas emoções limitem a nossa vida como têm limitado até hoje. Hoje, sabendo a importância das emoções no nosso corpo e na nossa saúde, temos a oportunidade de viver uma vida melhor, sem emoções reprimidas, livres e com uma qualidade de vida que nenhuma geração antes viveu. A partir do momento em que começarmos a olhar para tudo aquilo que sentimos com seriedade e dermos a devida importância á nossa saude mental e física, começamos a viver e deixamos de sobreviver. 

O que posso fazer para aceitar os meus pais ? 

Todos nós temos uma família ( seja biológica ou adotiva ), e sabemos os conflitos e os sentimentos que por vezes surgem dentro de nós, principalmente pela dificuldade que temos em aceitar aqueles que nos rodeiam. Neste momento, em que estamos a passar por uma fase de luta contra o racismo e a discriminação, sinto que é um tema que tenho que abordar, porque acho que é em casa que começa o verdadeiro julgamento para com o próximo. A discriminação começa dentro de casa, quando ouvimos um familiar a falar de outra pessoa de maneira mais rude ou mais crítica, ou quando nós mesmos, internamente, julgamos e criticamos aqueles que estão á nossa volta. A maneira como olhamos para os outros e como os aceitamos começa em nossa casa, com os nossos pais, porque se conseguirmos aceitar as pessoas que nos deram vida exatamente como elas são, estamos a aceitar a nossa pessoa, porque, de uma maneira muito resumida, somos metade mãe e metade pai, e quando não conseguimos aceitar aqueles que nos permitiram vir ao mundo, então também não nos conseguimos aceitar e amar a 100%, e inconscientemente estamos a criar barreiras emocionais na nossa vida, e as emoções têm tendência para se irem tornando cada vez mais intensas e profundas ao longo do tempo, e acabamos por criar medos e barreiras que não sabemos de onde vêm, mas são essas emoções que fomos suprimindo que estão a criar essas barreiras. A aceitação começa no amor, aquele que sentimos dentro de nós, aquele amor que nos permite olhar para todos com uma visão consciente e saber que eles são a melhor versão deles, e agem consoante aquilo que sabem e conseguem fazer. Porque razão hei de querer mudar o meu pai ? Porque razão hei de querer mudar outro ser humano ? Quem sou eu para achar que ele está menos correto do que eu ou devia agir de forma diferente ? 

A partir do momento em que soubermos e conseguirmos aceitar aqueles que nos deram vida conseguiremos aceitar qualquer pessoa que apareça na nossa vida. Seja o meu pai um criminoso, um assaltante, ou mesmo que eu não conheça o meu pai porque a sua decisão foi ir embora, seja o que for, o importante é reconhecermos que ele/a é exatamente aquilo que tem que ser. E cabe-me a mim, se quero viver em amor comigo e com os outros, aceitar a sua vivência e reconhecer que essa pessoa está a fazer o melhor que sabe, porque assim o fazemos todos. Podemos viver em plenitude e em paz com a nossa pessoa a 100% quando aceitarmos os nossos pais exatamente como são, porque a partir do momento em que nos libertarmos destes sentimentos de não aceitação, as limitações emocionais que nos impusemos vão embora. 

Acredito vivamente naquilo que escrevo e acredito que a vida é exatamente como tem que ser, tudo acontece por uma razão, e mesmo que não a consigamos identificar agora, um dia reconheceremos essa razão e seremos capazes de ver que as coisas não podiam acontecer de outra maneira. 

A Maria era uma amiga minha que desde os 12 anos sentia uma dificuldade imensa em aceitar o pai, na opinião dela o pai não tinha razões para ser um homem tão sério e tão preocupado, sentia que o pai era distante do resto da família, e a partir de uma certa idade começou a sentir uma raiva e uma dificuldade tremenda em aceitar o pai, ao ponto de quase não conseguir falar com ele. As emoções principais que a Maria suprimia eram falta de aceitação, raiva e desgosto. Têm consciência da falta de liberdade que as emoções suprimidas nos dão ? E da quantidade de barreiras que nos impõem ao longo da vida ? Todos nós temos emoções suprimidas dentro de nós, mas ao fim de uns anos a suprimir emoções tão fortes e tão negativas o corpo deixa de aguentar e começam a aparecer os problema físicos e emocionais, e é a partir deste momento que começamos realmente a sentir as barreiras das emoções negativas. Todos nós somos iguais, mas diferentes ao mesmo tempo, e cada pai e cada mãe tem uma história e uma vivência única, assim como cada ser humano, e a verdade é que não sabemos aquilo por que cada um passou nem sabemos aquilo que cada um sentiu ao longo da vida e das situações vividas. Cada um de nós tem as suas razões para ser como é, e é essencial reconhecermos e aceitarmos estas razões, mesmo não sabendo quais são elas. A Maria viveu presa a estas emoções durante 10 anos, mas maior parte das pessoas vive com emoções suprimidas em relação aos pais ( e muitas outras pessoas e situações ) uma vida inteira, e acabam por levar isso como uma coisa banal, mas está na hora de nos libertarmos de tudo aquilo que nos faz mal e permitir-mo-nos viver um caminho de aceitação plena, porque acredito que só assim podemos fazer a diferença e Viver. 

Sintam-se livres para colocar as vossas questões. : ) 

O que posso fazer para controlar as minhas emoções ? 


Antes de começar a falar sobre o controlo das emoções gostava de dizer que com o controlo das emoções não me refiro a reter emoções, pelo contrário, a aprendermos verdadeiramente a senti-las e usá-las a nosso favor, de modo a pudermos viver de forma mais tranquila e mais feliz. 

Quantas vezes já vos aconteceu sentirem-se em baixo ou sentirem-se desmotivados e não saberem explicar o porquê de se sentirem assim ? Não temos que nos sentir culpados por sentir seja o que for, mas para o nosso bem-estar mental devíamos aprender a sentir cada uma dessas emoções e em vez de serem elas a controlarem-nos, sermos nós a controlá-los a elas. Claro que requer muito esforço e vontade da nossa parte, e não preciso de dizer que é mais fácil assumirmos que nos sentimos assim e não há nada a fazer do que olharmos para o que sentimos e tentar desmistificar, porque quando nos sentamos a meditar e conseguimos ter acesso a tudo o que sentimos estamos a olhar diretamente para todas as partes da nossa pessoa que não gostamos ou que sabemos que podemos e devemos mudar. 

A forma mais eficaz de nos livrarmos das coisas que nos incomodam é aceitá-las na nossa vida, porque só assim nos vamos conseguir libertar realmente. Até há pouco tempo sempre que me sentia mais em baixo tentava-me convencer de que não tinha nenhuma razão para me sentir assim, o meu ambiente familiar é saudável, tenho tudo o que preciso para sobreviver (e muito mais), tenho uma boa relação com os meus amigos e com a minha namorada .. mas na verdade este tipo de pensamento nunca me ajudou, porque o facto de eu estar a tentar encontrar justificações para não estar assim só me fazia sentir mais culpado e frustrado, e foi então que me lembrei de uma técnica que aprendi num livro que li há uns anos. Quais são as perguntas que deves fazer a ti mesmo nos momentos em que nada parece estar bem ? O que é que mudarias naquele preciso momento que te faria mudar de humor imediatamente ? Não se sintam frustrados, ao principio vão sentir que nada vos ocorre e até podem sentir que não sabem mesmo o que precisava de mudar para que se sentissem melhor ... mas a verdade é que todos nós sabemos a resposta para aquilo que sentimos ... e quando falo em mudança não falo de nada exterior nem físico, falo daquilo que sentem que precisam de mudar em vocês para que não se sintam assim nunca mais, um hábito, fazer parte de uma empresa que não tem em conta os vossos ideais ou abusa dos empregados, uma relação na qual já não se sintam felizes ... algo se passa para que o vosso humor mude de um momento para o outro, e para resolver isso é preciso auto observação e vontade de resolver aquilo que está dentro de nós. 

Óbvio que precisamos de sentir tristeza, frustração, raiva, desmotivação ... muitas vezes são essas as emoções que nos proporcionam um maior crescimento, mas este crescimento só ocorre se soubermos sentir cada uma destas emoções e se a soubermos desintegrar e compreender. Meditar é olhar para dentro de nós mesmos e ver tudo aquilo que estamos a sentir, imaginem o processo da meditação como um músculo que se vai tornando cada vez mais forte a cada vez que é exercitado. Vai chegar o dia em que se torna um processo tão natural que a primeira coisa que fazem quando se sentem nesse estado é meditar, porque apesar de custar bastante ao início, vai ser um processo em que vão estar presentes e o vão acabar por viver profundamente, e quando terminarem a meditação ( seja ela 10 ou 40 minutos ) vão sentir uma diferença profunda em toda a vossa pessoa. O importante é que cada um de nós encontre uma forma de olhar para dentro e observar profundamente cada emoção e cada sensação, o processo da meditação é muito gradual e o importante é que cada um faça o tempo que conseguir e da forma que conseguir, aqui não importa o tempo mas sim a intensidade e a vontade com que se está a fazê-lo. Na internet ou mesmo no YouTube existem muitas meditações guiadas, até para quem nunca o fez, mas qualquer dúvida ou sugestão podem-me contactar. 

Grato por lerem aquilo que escrevo, espero acrescentar algo ao vosso dia e, se possível, á vossa vida :) 


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